terça-feira, 27 de maio de 2014

Noite das facas longas, porque ganhar é relativo


O semi-eterno candidato à liderança do Partido Socialista, António Costa, pulveriza as tréguas assinadas com Seguro, e avança com uma candidatura à liderança do PS. Esperemos, então, pelo congresso extraordinário - que depende da marcação por parte da atual direção ou de um pedido rubricado por metade das federações (e demais agremiações locais) do PS. Note-se que a vitória de Pirro alcançada por PS de Seguro nas eleições para o parlamento europeu foi o limite traçado por Costa, aquando o acordo com Seguro, no qual se instituiu o clima de "paz pobre" no PS. No entanto, o PS alcançou uma vitória eleitoral e as elites internas entram em ebulição. Porém, e atendendo às circunstâncias que envolvem estes partidos, as hostes do PSD e CDS, após uma derrota história, estão num silêncio tumular. Por vezes o silêncio é a melhor defesa. A única, diga-se. Veremos. Não poderia deixar de destacar a acalmia perturbadora de um outro aglomerado político que sofreu uma derrota esclarecedora nas eleições para o parlamento europeu. Obviamente, falo do Bloco de Esquerda. Algo vai mal naquele reino e ninguém se mexe e muito menos admite/aceita a derrota. Temo pelo pior. Em conclusão, em Portugal, a nação das expectativas, as vitórias e derrotas eleitorais são sempre relativas. Há quem ganhe sempre. Há quem nunca perca. Há quem ganhe e inicie uma guerra civil. Há quem perca e não se passe nada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Os políticos Portugueses no seu pior!